De acordo com o Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, em 2018, até o momento, cerca de 11,5 mil casos de ataques de escorpião foram notificados no Estado. Em 2017, foram 21,7 mil casos.
Os dados dos dois últimos anos indicam uma adaptação do artrópode nas grandes cidades, tirando o foco apenas pelo interior do Estado.
Em casos de picadas em crianças e adolescentes, o Dr. Anthony Wong, do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da FMUSP, afirma que os pais precisam manter calma e, principalmente, observar as características do animal.
?O escorpião brasileiro é venenoso, mas não é fatal. Em adultos, a picada do bicho provoca muita dor, mas em 98% dos casos o controle pode ser feito por anestésicos ou analgésicos. Já crianças ou adolescentes até 15 anos são bem mais suscetíveis ao veneno?, explica Wong.
Como primeira reação, algumas pessoas pensam em fazer um torniquete no local atingido. Para o especialista, entretanto, isso não é recomendado, pois aumenta a concentração da substância em apenas um local do corpo.
Para diminuir os riscos de acidentes, alguns cuidados básicos podem ser tomados, como manter limpos os quintais, terrenos baldios e jardins. É importante não acumular entulho e lixo doméstico, aparar a grama dos jardins e recolher as folhas caídas. Coloque o lixo em sacos plásticos que devem ser mantidos fechados para evitar o aparecimento de moscas, baratas e outros insetos, que são os alimentos favoritos dos escorpiões.
?É fundamental que as pessoas sigam essas recomendações em casos de acidentes com animais peçonhentos e procurem, o quanto antes, o serviço médico mais próximo?, alerta o biólogo Giuseppe Puorto.
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Ataques de escorpião aumentam; veja o que fazer em caso de picada
Neste ano de 2018, cerca de 11,5 mil casos de ataques de escorpião foram notificados no Estado de São Paulo até o momento
03/08/2018