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Crime contra a saúde: Polícia de SP prende suspeitos de venderem suplementos vencidos

Bando adquiria mercadorias próximas do vencimento e alterava validade para revender produtos

21/05/2024
Foto ilustrativa

Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil, prenderam cinco suspeitos que se passavam por vendedores de suplementos alimentares em São Paulo. De acordo com as investigações, o bando alterava prazos de validade para comercializar os produtos já vencidos.

A ação aconteceu na segunda-feira (20) durante cumprimento de mandados de busca e apreensão em bairros das zonas norte e leste da capital e em Guarulhos. Eles foram cumpridos por policiais da 3ª Delegacia de Investigações sobre Fraudes Financeiras e Econômicas.

De acordo com o Deic, os suspeitos gerenciavam duas empresas envolvidas nas fraudes, identificadas durante as investigações.

[caption id="attachment_5888744" align="alignnone" width="799"] Suspeitos alteravam prazos de validade para comercializar os produtos[/caption]

A apuração começou depois da apreensão de equipamentos eletrônicos, onde surgiram indícios do funcionamento de uma associação criminosa voltada à prática de crimes contra a saúde pública pelos representantes das empresas que atuam no ramo de comércio de suplementos alimentares e artigos esportivos.

As investigações revelaram ainda que os envolvidos adquiriam mercadorias de grandes fabricantes desses produtos. As encomendas eram feitas de lotes cuja a validade estava próxima do vencimento. As embalagens recebidas passavam por um processo de remarcação e tinham as datas adulteradas por funcionários das revendas investigadas.

[caption id="attachment_5888745" align="alignnone" width="960"] Polícia recolheu durante o cumprimento dos mandados produtos com as datas de validade expiradas ou prestes a vencer[/caption]

Nos endereços, a equipe recolheu durante o cumprimento dos mandados diversos produtos com as datas de validade expiradas ou prestes a vencer. Os policiais encontraram ainda equipamentos utilizados para remarcar as embalagens e instrumentos para a adulteração.

Os cinco presos vão responder por falsificação de produtos alimentícios e associação criminosa. Eles permanecem à disposição da Justiça.

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