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Fussesp inaugura Escola de Imagem Pessoal na capital

O projeto é uma parceria com a Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho; Grupo Ikesaki e Vult Cosmética

18/10/2011
Foto ilustrativa

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A presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, Lu Alckmin, inaugurou nesta terça-feira, 18, a Escola de Imagem Pessoal, no Parque da Água Branca. A data também marcou o início das aulas para a primeira turma, composta por 160 alunos (divididos nos períodos da manhã e da tarde).

""O segmento da beleza cresce a cada dia e gera milhões de empregos, justamente porque todo mundo gosta de se cuidar. Cuidar da beleza é cuidar da autoestima. Nosso objetivo com a Escola de Imagem Pessoal, assim como aconteceu com as Padarias Artesanais e com a Escola de Moda, é proporcionar que as pessoas carentes tenham acesso a cursos rápidos, com qualidade e de graça"", explicou Lu Alckmin.

A Escola de Imagem Pessoal, que faz parte da Escola de Qualificação Profissional, conta com três cursos: Maquiador; Depilador e Design de Sobrancelhas; e Manicure e Pedicure. São quatro horas de aula, de segunda à sexta-feira, durante o período de dois meses.

Os alunos ganham material didático, uniforme, alimentação e auxílio transporte. Os que estão desempregados (e não recebem Seguro Desemprego, Licença Prêmio, Licença Médica Remunerada ou Afastamento do trabalho que receba alguma indenização) ainda recebem uma bolsa-auxílio de R$ 210,00 da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho.

""Esta parceria é um grande passo para esta nova fase dos Cursos de Qualificação Profissional. Estamos priorizando qualificar a demanda que já existe, pois a inserção no mercado de trabalho se dá com muito mais facilidade"", explica o secretário Davi Zaia.

O projeto também conta com a parceria do Grupo Ikesaki, que doou os equipamentos e móveis, e da Vult Cosmética, que será a doadora de todos os insumos a serem utilizados durante os cursos.

Para participar da Escola de Imagem Pessoal basta ter mais de 18 anos. Os interessados devem comparecer ao Fundo Social, localizado à rua Ministro Godói, n°180, Parque da Água Branca, munidos do RG, CPF e comprovante de residência. Mais informações: (11) 2588-5896.

Conteúdo dos cursos

Durante o curso de Maquiador, serão ensinadas técnicas de maquiagem, preparo da pele, maquiagem básica e auto-maquiagem, cosmetologia básica e específica para cosméticos de maquiagem, maquiagem sofisticada para noite, festas, noivas e tendências.

Para quem optar por Depilador e Designer de Sobrancelhas terá aulas de como realizar depilação facial e corporal, utilizando as técnicas e produtos adequados para cada região, com o objetivo de satisfazer as necessidades estéticas, de saúde e de bem-estar do cliente. Além de aprender sobre a forma correta da modelagem de sobrancelhas, por intermédio da simetria facial, empregando a utilização do paquímetro e das técnicas de visagismo adequada ao perfil do rosto e necessidade do cliente.

Já Manicure e Pedicure, o aluno aprenderá higienização e cuidados da aparência, das unhas das mãos e pés, bem como a preparação e esterilização dos materiais de trabalho.

Escola de Qualificação Profissional

A Escola de Qualificação Profissional do Fundo Social tem por objetivo oferecer cursos rápidos de capacitação que vão ao encontro das necessidades do mercado. Além, é claro, de estimular a geração de emprego e renda.

A Padaria Artesanal, implantada em 2001, é o carro chefe desse programa. Durante um dia, das 8 às 17h, os alunos aprendem dez tipos de pães nutritivos, saborosos e de alto valor comercial. São ensinadas também noções de higiene, saúde e ética. Para participar basta ter mais de 18 anos. Todos os alunos recebem material didático, uniforme, alimentação e certificado de conclusão. As aulas acontecem no Palácio dos Bandeirantes. Mais informações: (11) 2193-8969.

Inaugurada em abril deste ano, a Escola de Moda conta com cinco cursos: Roteiro de Costura (Corte, Costura e Modelagem), Bordado em Linha, Bordado em Pedraria, Crochê e Confecção de Caixas. São quatro horas de aula, de segunda à sexta-feira, durante dois meses. Assim como na Imagem Pessoal, os alunos também ganham material didático, uniforme, alimentação e auxílio transporte. Para participar basta ter mais de 18 anos. Os que estão desempregados (e não possuem nenhum benefício governamental) recebem uma bolsa-auxílio no valor de R$ 210,00 durante o período do curso. Mais informações: (11) 2588-5896.

Sobre o Grupo Ikesaki

O Grupo Ikesaki teve sua origem em 1954 a partir de uma pequena fábrica e distribuidora de produtos para tinturaria e lavanderia fundada por Hirofumi Ikesaki. Anos depois, em 1964, atento às mudanças do mercado, estendeu o seu negócio, estabelecendo uma loja e distribuição de produtos de beleza. E na década seguinte, idealizou e inaugurou o 1º supermercado de perfumaria e cosméticos inédito no País.

Nesse mesmo ritmo de evolução, há 46 anos a Ikesaki compartilha com os clientes de todo o país através de suas lojas na capital e representantes, o que há de melhor em perfumaria, cosméticos, produtos de higiene pessoal, acessórios e equipamentos profissionais.

O Grupo Ikesaki formado por diversas empresas atua no segmento atacadista e na distribuição de cosméticos, atendendo inclusive pedidos de outros países. No segmento industrial produz aparelhos elétricos, cosméticos acessórios profissionais e móveis para salões de beleza, clínicas e spas.

Constantemente o Grupo Ikesaki viaja para acompanhar a evolução desse mercado, buscando avanços tecnológicos, visitando as maiores e melhores expressões do mundo da beleza, com o objetivo de se atualizar e proporcionar desenvolvimento com árduo trabalho, a conquista da liderança mundial do mercado de beleza. Estimular o desenvolvimento do setor e dos profissionais, valorizar os fornecedores, clientes, colaboradores e comunidade, unidos e juntos, são os objetivos do Grupo Ikesaki e pilares de seu fundador.

Sobre a Vult Cosmética

Há sete anos no mercado brasileiro, a Vult Cosmética já é referência de sucesso no segmento maquiagem. Isso se deve à sua busca constante pela  qualidade, design sofisticado e preços acessíveis.

Além da preocupação com a qualidade e estética de seus produtos e qualificação dos seus profissionais de vendas, a empresa está sempre buscando as novidades e tendências internacionais tornando-as mais próximas do universo feminino brasileiro. Devido ao grande sucesso de seus produtos de maquiagem, a marca inova e entra no mercado com linhas diferenciadas.

Comprometida com o desenvolvimento humano, a Vult Cosmética apoia ONG's e realiza campanhas sociais com o objetivo de promover o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Com sede em Mogi das Cruzes (SP), a Vult Cosmética está estrategicamente localizada para atender com agilidade todo o mercado nacional, cujas vendas de seus produtos são realizadas através de distribuidores regionais, especializados no atendimento ao varejo, tornando os cosméticos Vult disponíveis nas melhores prateleiras de todo país.

Site

Está no ar o site do Fundo Social. De fácil navegação, o endereço permite conhecer um pouco sobre a história e missão do Fundo. Também é possível saber como colaborar com o órgão.

Do Fussesp

" url fussesp-inaugura-escola-de-imagem-pessoal-na-capital-1 o ambiental. O setor privado fará a decidida da serra e fará o contorno. Nó s teremos aqui um contorno para Ubatuba, até Massaguaç u, e um contorno até o porto, inclusive grande parte em tú nel. Entã o ficam os contornos e a descida da serra. E a nossa parte, já nó s vamos entregar em 20 meses o Alto da Serra da Tamoios. E, com isso, nó s vamos poder licitar novos terminais no Porto de Sã o Sebastiã o. É um grande avanç o do porto. Aqui, mostra bem a obra da Tamoios, 4,3 bilhõ es de reais. A duplicaç ã o, ela irá até mais do que Paraibuna, ela vai até o Alto da Serra. Nó s teremos aqui 53 quilô metros, que começ a agora em març o de 2012, termina em març o... Aliá s, ela termina antes. Nó s vamos começ ar depois do verã o, març o, e vamos entregar antes do outro verã o. Entã o novembro mais ou menos, 20 meses. Esse é o investimento.

Aqui, os portos. Aqui, Santos. Aqui, Santos, a Ilha de Sã o Vicente, Santos e Sã o Vicente. Aqui a Ilha de Santo Amaro, Guarujá , e aqui o estuá rio. Aqui nó s temos grandes investimentos privados, aqui no Porto de Santos, investimentos vultosos aí da iniciativa privada sendo feitos e programados. Melhoramos o acesso ao Porto de Santos com a Nova Imigrantes e com o Rodoanel.

Vamos ver em seguida, nó s vamos tirar aqui a travessia de balsa, porque a travessia Santos-Guarujá é uma das maiores travessias de balsa do mundo. Agora, imagine a quantidade de navio entrando aqui e atravessando balsa sem parar. Fizemos um estudo de ponte versus tú nel, e engenharia nã o é fá cil, nã o é ? Entã o, os pró s e contras, primeiro a localizaç ã o, entã o se você faz ponte, que era uma das ideias, hoje o navio tem um vã o de setenta e poucos metros de altura, só que os navios estã o ficando cada vez maiores, precisa escala, escala, escala. Eu sempre dou o exemplo do sapato, nó s somos o terceiro produtor do mundo de sapato, o Brasil, 750 milhõ es de pares de sapato por ano. O segundo é a Í ndia, 850 milhõ es de pares de sapato por ano o primeiro é a China, 11 bilhõ es escala. Entã o, o que é que vai acontecer? Como é que pode prever como é que vai ser o navio no futuro? Entã o você vai subir na ponte, a ponte já estava com 82m de altura, porque você põ e uma ponte na entrada do canal aqui, Santos/Guarujá , é o maior porto da Amé rica do Sul, o maior porto, o maior porto brasileiro, já tem um monte de problema, calado, assoreamento, tem todas as suas dificuldades, por mais um, nã o passa debaixo da ponte, entã o aí , a ponte vai subindo. À medida que ela vai subindo, ela vai entrando para dentro de Santos e para dentro de Guarujá , você tem uma interferê ncia urbana, um minhocã o dentro de uma cidade e dentro da outra, aquilo vai ficando... A ponte estava mais seca do que sobre o canal. Aí , se leva a ponte lá mais para o fundo, aqui, aqui está o aeroporto, o aeroporto de Santos, aí você limita o aeroporto, e essa regiã o vai explodir de crescimento: turismo, universidades, polo petroquí mico, Pré -Sal. Isso aqui, só a Petrobrá s está contratando oito mil funcioná rios, entã o nó s vamos ter um crescimento brutal aqui na baixada. O aeroporto já precisa ser ampliado, você faz uma ponte, nã o consegue, entã o optamos pelo tú nel, vamos fazer um tú nel Santos/Guarujá , estamos licitando o projeto executivo da obra, e o tú nel, inclusive prevendo VLT, passar por dentro do tú nel para chegar ao Guarujá , Vicente de Carvalho.

Aqui mostra Sã o Sebastiã o, entã o os novos avanç os que nó s vamos ter em Sã o Sebastiã o, nó s temos estudos para mais terminal lí quido, só lido, containers, apoio a petró leo, Suply-Boat, e voltou a exportar automó vel aqui no sistema Roloff em Sã o Sebastiã o. Aqui petró leo e gá s, a Bacia de Campos, ela respondia aí por 80% da produç ã o de petró leo e gá s do Brasil. Aí , nó s tivemos a descobertas do Pré -Sal e a Bacia de Santos, ela pega o Paraná , Sã o Paulo, Rio de Janeiro e o Espí rito Santo, mas o forte mesmo as descobertas estã o em Sã o Paulo e Rio de Janeiro e é um volume de petró leo e gá s impressionante, o que nó s... O que a Petrobrá s levou 54 anos para produzir, ela poderá no Pré -Sal atingir lá os dois milhõ es de barris/dia em 15 anos, o que aconteceu em 54 anos pode acontecer em 15 anos. Mais complexa a operaç ã o, porque aqui está o pó s-sal, mexilhã o, lagosta, veja que é mais perto da costa, o pó s-sal está mais perto da costa. O Pré #NOME? quase a 300 quilô metros da costa, entã o a base de helicó pteros é uma operaç ã o muito mais difí cil. O pó s-sal, ele está acima da camada do sal, entã o 2.000m de prospecç ã o de profundidade, o Pré #NOME? 5.000m de profundidade, se a gente for verificar aqui está à camada de sal, e o pó s-sal está ali nos 2.000m, que já é uma operaç ã o complexa. O Brasil é campeã o nessa engenharia de prospecç ã o, mas o Pré -Sal vai lá para baixo, 5.000m, 6.000m de profundidade. Entã o essa indú stria, estaleiros, metal-mecâ nico, eletroeletrô nico, petroquí mica é impressionante o salto que nó s vamos dar. Energia, o Vale do Paraí ba, a termoelé trica que deve ser instalado lá em Canas é só porque tem gá s natural, senã o nã o tem como movimentar lá a termoelé trica, entã o, nó s temos aqui um salto espetacular, nã o é já , nã o é agora! Para ter uma ideia, está se discutindo muito à distribuiç ã o dos royalties de petró leo, o Estado de Sã o Paulo recebeu no ano passado 45 milhõ es, o orç amento do Estado é 130 bilhõ es, agora veja como o problema fiscal brasileiro é grave, aqui o Mamede falou muito bem da competitividade, nó s temos um problema que gente nã o pode ignorar que é o problema fiscal. O Brasil tem uma carga tributá ria exagerada para o seu ní vel de desenvolvimento.

Dois meses atrá s, eu tive com o senador chileno que pode até vir ser candidato a presidente da repú blica no Chile, se nã o for a Bachelet, e ele colocando, olha o nosso Pré #NOME? o cobre no Chile, entã o nã o pode por a mã o no dinheiro só pode gastar os juros, o principal nã o! E parte fica lá fora, para nã o dar doenç a holandesa, entra muito dó lar, sobrevaloriza a moeda, mata a indú stria, entã o é uma parte lá fora e ningué m põ e a mã o no principal, só nos juros. E a carga tributá ria do Chile é 18% do PIB, um dia depois eu fui a Brasí lia numa reuniã o de governadores sobre a questã o dos royalties do petró leo, a nossa carga tributá ria é 36% do PIB, é o dobro da deles. Aí estava discutindo como é que distribuí o dinheiro do Pré #NOME? discutiu, discutiu, discutiram os crité rios, produtor é tanto, o Estado produtor, nã o produtor, aquela briga toda, só que o dinheiro do Pré #NOME? a a entrar em 2017, 2018, 2019, 2020 está forte, mas vai embalando aí a partir de 2017, entã o a discussã o era como é que o governo federal antecipava para o ano que vem o pagamento. Entã o já quer gastar uma coisa que ainda nem existe! Você vê de um lado carga tributá ria 18%, você nã o põ e a mã o no principal, só pode gastar os juros e ainda fica uma parte lá fora para nã o atrapalhar a economia, aqui com uma carga tributá ria de 36%, já está sendo discutido como é que gasta o que nã o existe ainda, já gasta por antecipaç ã o. Essa questã o fiscal nó s temos que ter uma atenç ã o enorme, porque dela deriva uma sé rie de outros problemas.

Mas, boa notí cia para Sã o Paulo: vamos ter uma indú stria fortí ssima de petró leo e gá s no Estado, aqui mostra... Veja que a Petrobras levou, o Brasil, porque hoje tem muita prospecç ã o privada. O Brasil levou praticamente 54 anos para bater lá no 1,8 milhã o barris de petró leo/dia, daqui a pouco chega a dois milhõ es. Em 16 anos pode acontecer no Pré -Sal, entã o um salto enorme aí em termos de aç õ es. Aqui os aeroportos, nó s temos Cumbica, tem trê s aeroportos federais em Sã o Paulo, Congonhas cada vez mais limitado. Eu morei em Moema, na Rua Tuim, no penú ltimo andar, passava um aviã o dava a impressã o que ia entrar na sala assim, a noite inteira aquilo, aqueles aviõ es antigos da Vasp, uma barulheira e tal, a noite inteira. Hoje o aeroporto fecha onze horas, abre à s seis horas, o Ministé rio Pú blico já quer que feche as dez, abre as sete. Entã o, vai ter restriç ã o. O aeroporto de Cumbica, uma pista ele já perdeu, nã o tem como ampliar mais pista, está totalmente ocupada, isso há 20 anos, mas dá para fazer o terceiro terminal, vai dar um desafogo aí por uns 10 anos. Entã o, o aeroporto de Cumbica correntemente a presidente Dilma lanç ou a concessã o, e se tocar vai sair. Entã o saí o terceiro terminal, aquilo vai dar um belo de um desafogo, e ainda se tiver lá , nó s vamos pô r o trem e ainda tiver o trem-bala nó s vamos ter aí uma soluç ã o boa. E Viracopos é o aeroporto do presente e do futuro, porque ali cabe segunda pista, terceira pista, quarta pista, é impressionante. Entã o, já está licitada també m a concessã o para a segunda pista e segundo terminal, e ele pode ter uma bela de uma ampliaç ã o. E precisamos estudar na regiã o metropolitana, já começ ar estudar e o ideal seria que fosse da iniciativa privada, um outro aeroporto metropolitano. O modal que mais cresce no mundo é aeroviá rio, diz que as cidades para crescerem, Mamede, no passado, tinham que estar à beira-mar. O primeiro municí pio brasileiro, Sã o Vicente, cé lula-mater da nacionalidade. Salvador, Rio de Janeiro, Santos, beira-mar. Depois tinha que estar na beira do rio, entã o as entradas, as bandeiras, Piracicaba na beira do rio Piracicaba Pindamonhangaba, na beira do rio Paraí ba. Pindamonhangaba em Tupi Guarani quer dizer local onde se fabricam anzó is. Os í ndios viviam da pesca, é o rio. Sã o Paulo, Tamanduateí e o Tietê , antigo rio Piratininga. Depois as ferrovias que deram um impulso impressionante, as ferrovias deram um grande impulso. Depois as autoestradas, Bandeirantes, Castelo Branco, a Dutra, as autoestradas, hoje é aerovia. Primeira cidade do Estado, a capital, aeroporto. Segunda, Guarulhos. Terceira, Campinas. Se nã o tiver aeroporto tem dificuldades, entã o eu diria que a questã o dos aeroportos ao lado dos portos é o nosso grande desafio.

Entã o, nó s estamos apoiando o governo federal para, rapidamente, terceiro terminal Cumbica, segundo terminal, segunda pista Viracopos - um alento. E já estudar um novo aeroporto metropolitano. E os nossos 31 aeroportos estaduais, nó s estamos estudando modelos de concessã o baseados nos aeroportos, ancorados nos aeroportos de maior movimento. Ribeirã o Preto teve um crescimento espetacular na movimentaç ã o. Entã o, aviaç ã o regional, ela vai ter um grande investimento. Nó s estamos investindo em todos os aeroportos, na parte de iluminaç ã o, seguranç a, pista, terminais novos, investindo em todos. E estamos estudando a possibilidade de ter PPP com o setor privado. Precisa ter autorizaç ã o da ANAC, porque o poder concedente, no caso de aeroporto, é o governo federal. E nó s estamos renovando as nossas concessõ es.

Uma palavrinha sobre Campinas, o Corredor Noroeste. Aqui está Campinas, aqui está Hortolâ ndia, Sumaré , aqui Americana, Santa Bá rbara. Nó s vamos ter o corredor aqui de pneu, extremamente eficiente. Nó s vamos fazer, dia 11 de novembro, a agenda metropolitana em Campinas, anunciando uma sé rie de investimentos. E esse é um investimento sempre nessa visã o metropolitana. VLT na baixada, vai interligando Guarujá , Santos, Sã o Vicente, Praia Grande, vai até Peruí be. Campinas, pneu. Entã o, sempre na visã o metropolitana. Aqui, o tú nel que eu me referi. Aqui está Guarujá , Vicente de Carvalho, uma regiã o muito trabalhadora, de grande populaç ã o, populaç ã o trabalhadora. Aqui, Santos... Entã o, a ideia é fazer o tú nel, uma bela obra de engenharia. E o VLT, que chegará até aqui, ele já está previsto, numa segunda etapa, por dentro do tú nel ele vir para o Guarujá e atender també m Vicente de Carvalho. Nó s estamos licitando agora o projeto executivo.

Mas eu queria, entã o, agradecer e encerrar, colocar uma questã o, que nã o é obra, mas que tem a ver com a questã o macro. Nó s estamos vivendo mais, essa é a boa notí cia. Diz que o homem, no tempo das cavernas, os homens e as mulheres, a expectativa de vida mé dia, 18 anos. Impé rio Romano, expectativa de vida mé dia: 23 anos. Em 1940, 90 anos atrá s, 80 anos atrá s no Brasil, a expectativa de vida mé dia, 43 anos de idade. Mortalidade infantil altí ssima, 140 mortes por cada mil nascidos vivos, era comum uma mamã e dizer: ""Tive cinco filhos, vingaram trê s"". A Coré ia do Sul hoje que é milioná ria, era um paí s muito pobre, entã o tem um deputado federal, Willian Vulp, que o pai é japonê s, a mã e é chinesa e a mulher é coreana, tem voto em todas as comunidades. E um dia ele me convidou para o aniversá rio da filhinha dele, aí fui lá . Cheguei lá fale: ""Vulp, quantos anos ela faz?"". ""Quatro meses"". Aniversá rio de quatro meses. Na Coré ia Antiga, quando a crianç a completava quatro meses tinha uma festa. Sobreviveu! A maior mortalidade infantil é nos primeiros meses. A mortalidade infantil que era 140, hoje no Brasil é 23, Sã o Paulo é 12, a maioria dos municí pios é um dí gito, a Europa. Antigamente se morria de tuberculose, acabou. O antibió tico, a quí mica, os fá rmacos, tem uma eficiê ncia, o negó cio faz milagre, a expectativa de vida disparou.  No Brasil se morria de gripe, em 1918 a gripe espanhola matou trezentos mil brasileiros, inclusive o presidente da Repú blica, o Rodrigues Alves morreu de gripe espanhola. Que nem o Dr. Tancredo, foi eleito e nã o tomou posse, morreu entre a eleiç ã o e a posse. Aí assumiu o Delfim Moreira, que ficou louco. Aí chamaram mais um, nã o é ? Mas o fato é que mudou. Entã o hoje a expectativa de vida no Brasil é 74. Se for mulher, 77. Passou dos 30, 80, porque morre muito jovem: moto, carro, droga, tiro. Sexta, sá bado e domingo. Entã o, passou dos 30, sai da vulnerabilidade juvenil, vai para 80. E nó s vamos passar de 100. As mulheres nã o morrerã o mais. Só que, como tudo na vida, como tudo na vida tem dois lados, nã o é isso? Entã o há uma outra questã o. A medicina ficou cara, é graví ssimo o problema de financiamento, e a Previdê ncia Social precisa ter cá lculo atuarial. Entã o nó s temos no Brasil a providê ncia do INSS, dos mortais. Valor mé dio: dois salá rios. Ningué m passa de sete. O sujeito pode ganhar R$ 30 mil. INSS, o salá rio teto é R$ 3.800. Ningué m vai aposentar com R$ 4mil, é daí para baixo. R$ 3.800 é o teto. Dé ficit? 40 bilhõ es. Mas há outro mais grave, porque esse é distribuidor de renda, você está distribuindo renda. Tem 28,5 milhõ es de aposentados e pensionistas. O mais grave é do setor pú blico. Só o serviç o pú blico federal, que tem 800 mil aposentados e pensionistas, o dé ficit é 44 bilhõ es por ano. E está subindo. Isso é o Robin Hood à s avessas. A populaç ã o mais pobre, que paga impostos indiretos quando compra a bicicleta da crianç a, comida, roupa, caderno, está pagando esse dé ficit de 44 bilhõ es. E que está subindo, subindo. Entã o o que eu fiz aqui em Sã o Paulo? Isso existe no Brasil inteiro, nos Estados, nos municí pios que tem previdê ncia e no governo federal é mais grave. O governo federal até hoje nã o regulamentou e nã o aprovou a lei que mandou para o Congresso. Nó s mandamos o projeto de lei, devemos aprovar até o fim do ano dizendo o seguinte: olha, o dé ficit do Estado de Sã o Paulo é de 12 bilhõ es. Nó s arrecadamos 3,5, pagamos 15,5, falta todo ano 12. E també m subindo. Entã o está dizendo: Olha, quem já está , já está . Quem entrar no serviç o pú blico, pode ser juiz, promotor, doutor, quem que quiser, entrou no serviç o pú blico daqui para frente, nó s pagamos o teto do INSS. É R$ 3.800. Dali para cima é Fundo de Previdê ncia Complementar. O governo põ e dinheiro e o funcioná rio põ e o dinheiro. E lá na frente? Calcula. Eu acho até que chega no limite, mas nã o é mais benefí cio definido, que aí deu prejuí zo e o povo paga. É contribuiç ã o definida, ou seja, no futuro nã o tem dé ficit, entendeu? Se faz um saneamento nas contas pú blicas fundamental. No curto prazo, aumenta o gasto, porque eu continuo colocando os R$ 12 bilhõ es por ano para pagar todo mundo, até acabar, 20, 30, 40 anos e vou contribuir para o Fundo de Previdê ncia Complementar. Entã o, no curto prazo, você tem... É onerado, mas, no mé dio prazo e no longo prazo, é uma medida extremamente, eu diria que necessá ria, importante. E esse Fundo de Previdê ncia Complementar vai ser poupanç a interna para o Brasil poder investir. Você vai ter uma belí ssima poupanç a para poder investir em projetos estruturantes e projetos geradores de emprego e de renda.

Entã o, eu chamaria atenç ã o porque eu acho que nó s temos o desafio do imposto alto, o problema de arrecadaç ã o muito alta, e temos um problema de gasto, que també m precisa ser verificado. Mas eu quero deixar um grande abraç o e dizer que, embora, hoje seja o Dia de Sã o Lucas, 18 de outubro, mé dico de homens e de almas, eu sou adepto do Má rio Covas, que dizia: ""A salvaç ã o do Governo sã o os engenheiros""!

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