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Governo vistoria mecanização do corte de cana

O Regional/Catanduva

28/08/2009
Foto ilustrativa

Técnicos da Secretaria do Meio Ambiente estiveram também na região 

A Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA) visitou, no começo deste mês, usinas de várias cidades do Estado, como parte do cronograma de inspeções às usinas que aderiram ao Protocolo Agroambiental Paulista. O objetivo do setor, de acordo com o secretário Xico Graziano, é acompanhar a evolução das usinas quanto às ações e metas para estimular a produção sustentável de etanol, respeitando os recursos naturais, controlando a poluição, com responsabilidade social. 

O Protocolo Agroambiental faz parte do Programa Etanol Verde, um dos 21 projetos estratégicos da SMA. Criado em 2007, o programa visa reduzir os prazos para o término da queima da palha da cana-de-açúcar até 2014 em áreas mecanizáveis e até 2017 em áreas não-mecanizáveis, além de outras dez ações voltadas à preservação do meio ambiente.

Uma equipe da SMA esteve na região de Catanduva, vistoriando uma usina de açúcar e álcool de Ariranha. O engenheiro ambiental responsável pela avaliação, Rodrigo Campanha, fez um balanço positivo da empresa da região e de outras nove do Estado.

"O resultado obtido pelas visitas é bastante satisfatório. Encontramos algumas regiões com um pouco mais de dificuldades para estar mecanizando suas áreas por conta de declividade, mas vejo que estão evoluindo e acho que o percentual de 70% em 2010 pode ser alcançado em muitas áreas", comenta Rodrigo, que é diretor de desenvolvimento tecnológico do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais da SMA.

Itens como estrutura para combate a incêndio, no caso das queimadas autorizadas, também serviram como indicadores nas visitas e mostraram que as usinas estão em dia. Outro quesito importante em que os empreendimentos apresentam condições satisfatórias é o referente às matas ciliares.

"Nenhuma das unidades visitadas utiliza as áreas às margens dos corpos d'água para plantar cana ou outra atividade agropecuária, além de a grande maioria possuir viveiros de mudas e realizar plantio de espécies nativas nas matas ciliares", relata o engenheiro.

Com relação à conservação de solo, Rodrigo ressalta que todas têm bons projetos. Também foi observado que as áreas de reforma dos canaviais, que varia de 10% a 20% da área total plantada, estão passando por restaurações visando uma colheita de forma mecanizada.

O engenheiro enfatiza ainda, no que se refere ao uso de água, que no Protocolo Agroambiental tem meta de um metro cúbico por tonelada de cana processada. Nas usinas visitadas, observou-se que há um consumo de 0,6 metro cúbico em seus processos industriais, com reaproveitamento da água de lavagem de cana, em circuito fechado. Além de Rodrigo, o comitê que tem visitado as usinas é formado por Daniel Lobo, da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única) e Sérgio Torquato, da Secretaria de Estado da Agricultura.

O grupo avaliou além da usina de Ariranha, as unidades de Piracicaba, Araras, Brotas, Batatais, Cerquilho, Avaré, Brejo Alegre, Araçatuba e Lençóis Paulista.

"Nós estamos fazendo análise por amostragem de várias cidades de diversas regiões do Estado. Todas as unidades que aderiram à proposta serão avaliadas em momentos diferentes", destaca o engenheiro. 

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